O nascer de um movimento
Tudo surgiu numa tarde de outono. Estava frio. Casacos, cachecóis, galochas(oh nádia não choveu!), três jovens estudantes vêem-se confrontados com a crise actual, minto, na realidade não é algo que confrontam apenas na actualidade, consideram-se pioneiros da pobreza estudantil. Revoltam-se contra o capitalismo do mundo actual, no momento em que vêem, cada vez mais fechadas as portas da exploração, por entraves económicos,do conhecimento intelectual, cultural, histórico, enfim, o conhecimento de qualquer arte/ciência/informação existente e pronta a ser descoberta e explorada, que sentimos ser algo de carácter público, aberto a tudo e todos de forma gratuita, mas que não o é. É nessa tarde que nasce o movimento Reclama de Borla, um movimento na cidade de Lisboa, com o intuito de frequentar instituições públicas ou privadas de BORLA, museus, espectáculos, etc. Inaugurações repletas de comida e bebida completamente de BORLA. Festas de BORLA. Eventos de BORLA. Da cultura ao lazer tudo de BORLA. Se o máximo que nos oferecem é 15% de desconto, então vamos buscar a algum lado os restantes 85%. Não há um dia gratuito anualmente, aberto a todos? então vamos reclamar e torna-lo uma realidade futura. Se nos fecham a porta principal, então entramos pela porta das traseiras. SE NÃO É DE BORLA, e sentes de alguma forma que assim o deveria ser, então pede o livro de reclamações e RECLAMA!
Vamos eliminar os entraves ao conhecimento em Lisboa. Este é o teu guia de Lisboa, onde encontrarás tudo e mais alguma coisa que seja gratuita, de BORLA.
"Se é visível, então é público" by r i t a